Considerando o papel do YouTube na difusão de negacionismos científicos e da radicalização de públicos, este ensaio analisa o filme Cortina de Fumaça, de Lucas Ferrugem. Produzido pelo Brasil Paralelo, a peça audiovisual foi divulgada prometendo “provar” a falsidade da causa ambiental. Mais do que desinformar, ela organiza crenças, ideias e discursos da agenda antiambientalista no Brasil, oferecendo munição ideológica para o desmantelamento da proteção ambiental e o avanço do extrativismo predatório.
